
“A mulher invisível” mostra o momento da vida de Pedro em que surge a esquizofrenia, uma doença mental caracterizada por sintomas como alucinações, delírio e perda de contato com a realidade, levando-o a ser demitido e acreditar na existência de uma mulher do jeitinho que ele sempre sonhou. No filme, Cláudio Torres trata o tema com o humor necessário à trama. Não vou contar nada além do necessário, pois vocês vão ter que amassar suas nadegazinhas (ou “onas”) por 105 minutos na poltrona e conferir se vale o seu tempo.
É engraçado como depositamos a culpa dos problemas afetivos que temos na outra pessoa, sendo que, muitas vezes, o “X” da questão está dentro de cada um, não no próximo. Quantas, e quantos, de nós nos envolvemos com um príncipe encantado, ou princesa, que vai, a cada dia, se transformando num sapo, ou uma gia? A verdade é que ele, ou ela, nunca pertenceu à realeza, nossa cegueira branca é que não nos deixava perceber o anfíbio em questão.
Em busca de uma mulher ideal, Pedro “criou” Amanda, personagem de Luana Piovani. Amanda não era invisível. Ela, só, não existia. A mulher invisível, mesmo, para mim, era aquela que amava Pedro, Vitória, personagem de Maria Manoella, e que passou despercebida por ele durante muitos e muitos anos. Porque é tão difícil aceitarmos que a felicidade pode estar tão próxima e ser simples? Idealizamos tanto que esquecemos como realizar mais. Basta olhar para o lado ou estender a mão.
É lógico que existem pessoas que têm vidas e objetivos incompatíveis. Essa é UMA questão. Outra é passarmos a vida inteira sozinhos em busca de alguém que corresponda exatamente às nossas expectativas. Isso pode acontecer amanhã ou nunca. Cuidado. Podemos virar um Pedro a mais, com a diferença que, na vida real, existe uma grande probabilidade de jamais encontrar esta pessoa e passarmos o resto dos tempos se lamentando e colocando a culpa da nossa infelicidade nos outros. No final das contas, acho que Carlos é o cara do filme.
Se ele, ou ela, é gordinho, e daí? Quem disse que todas as pessoas têm que ser saradas? Tudo bem que músculos são perfeitos, etc. e tals, mas, e se a companhia dessa pessoa te agrada, que importa que ele não é tãããããão alto? Se o mais importante é ser feliz, porque não aproveitamos o que cada um tem de melhor? É claro que isso não quer dizer fechar os olhos para todos os defeitos, mas sim aprender a conviver com eles ou, se isso for tão insuportável, partir para outra. No entanto, se isso acontece com muita freqüência, avalie com calma, pois o problema pode não estar nos outros, mas em você.


7 comentários:
kkkkkkkkkkkkk
amei a sua conclusão!!!
apoiada totalmente!!!
e esse filme é show mesmo!!!!!!!!!!!
sou loucamente apaixonada pelo selton mello (e odeio com todas as minhas forças a Luana Piovani desde que ela sacaneou o Santoro em público! ôôô ódio!)
kkkkkkkkkkkk
putz to louca pra ver esse filme, meu! adorei sua "crítica". eu to com a isadhora: adoro o selton mello e odeio a putovani, rs beijos
oieee
Tem selinho no blog pra vc!!!
Rsrsrsrs...Fala sério, Lú!!! Tu tb é da terra das "rosas... de florestas seculares!!"rsrs Aprendi a ler partitura com ela!! Todo conhecimento que tenho, em teoria, devo a nossa professora!!! Na época que estudei por lá ela dava aulas teóricas pra todos e prática para os alunos de piano!! Fiz violão clássico (meu professor de prática) foi o Paulo!!! Ah...qt a descrição - ela é uma gracinha sim!!! (ai que medo...rsrs)!!! Ainda não vi este filme...mas vou ver!! É só eu arrumar um tempinho!!! Beijinhos!!!
Tem mais selinho lá no blog pra vc!!!
Mas...Lú!! Eu até comentei com ela, hj, sobre vc...passei nome e sobrenome, ela pediu seu contato pois gosta de manter o vínculo com os ex-alunos!!!!!!!!!!
O que vou dizer????
E agora?????rsrsrsrsrsrsrsr
o negócio é fazer como a ex prefeita de SP: relaxar e gozar.
É mais fácil aparecer o coelho da páscoa ou o Ronaldo provar que é macho mesmo do que surgir o homem ideal (e nem estou dizendo perfeito, eihn?)
é issaê, mermã!
mas a história do orgasmo diurético não sai da minha cabeça... rsrs ri muito!
beijos
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