
Pelo tamanho da barata, e do desfecho do ocorrido, que ela me contou, presumi que só podia se tratar de um baratão pai de família a carregar água para matar a sede da famigerada baratada. Prossigo.
É óbvio que ela puxou a arma mais tradicional para exterminar o invasor, que, ao perceber o perigo, saiu correndo e se escondeu com as antenas entre as pernas cabeludas. Entrou por uma pequena fresta entre o piso e lavanderia. Nem a Velox achava sinal daquela antena. “Ah, é? Peraí sua dirgraçada!”, pensou a futura infeliz amiguinha. Pegou um daqueles sprays mata-tudo e mandou ver na área. Ô ideinha infeliz.


Boa estrategista, amiga convocou – leia-se BERROU – seu pelotão composto de dois soldados encuecados [os bichinhos tinham acabado de acordar], mas munidos da arma mais poderosa contra este tipo de invasor: chinelos havaianas – quero minha ponta do merchan! Na verdade, eles estavam duplamente munidos. Armados nos pés, para pisar, estraçalhar as marditas, e nas mãos para a luta corporal.
Amiguinha instalou-se aos gritos no sofá e o mérito do combate foi dos amiguinhos, que estavam se sentindo um tanque de fuzilamento de insetos. Pisa, bate, corre, pula, bate de novo que a dirgraçada tá se arrastando, na parede não que mancha, não deixa entrar no guarda-roupa, não deixa ela fugir. Teve uma que até ensaiou levantar a asa para voar – pense na pretensão de uma barata metida a passarinho!!! Tadinhos!!! Ainda bem que eu não estava lá.
Agora vislumbrem o campo de batalha ao final do combate. Corpos espalhados por toda casa e o cheiro de sangue no ar – é só para vocês ficarem com menos nojo, pois barata não tem sangue. Os soldados recolheram-se ao lavabo, para colocarem a farda de gala e a amiguinha encarregou-se de limpar a área.
Litros de água sanitária e mais spray no QG inimigo - corajosa, viu?. Não haviam mais invasores intra-terrestres dispostos a lutar, mas eram muitos corpos espalados. Luvas e pano de chão serviram de rabecão. Campo limpo, só faltava arrastar os móveis e conferir se havia algum sobrevivente esperando o golpe de misericórdia. Mas se algo está ruim, com certeza, pode piorar.
Amiguinha arrastou o fogão, lugar onde reside um quelônio cagão. Pensou na merda? Pois é. No pé do

Não achem que minha amiguinha é porquinha. A casa dela é super limpinha, mas a coitada mora no térreo e as baratas alienígenas turbinadas intra-terrestres cavaram um túnel até sua lavanderia para beber água. Pode? Minha sugestão, amiguinha, é que você pare de fornecer suprimento ao inimigo, dessa forma, elas vão procurar outra fonte. Sugestão: se mude para o Saara.
7 comentários:
Ô zorra!!
No início pensei em Joe's Apartment, já no calor da batalha lembrou Platoon!!!rsrsrs
Beijinhos e boa semana!!!
Acredita que as baratas daqui tem a carapaça mais forte e são mais rápidas que no Brasil? Parecem outro bicho!
Hoje postei sobre uma festa japonesa que me lembra a procissão para Iemanjá. Queria que vc visse se é parecida.
bj,
Elisa
Que horror! em pleno dia dos pais o baratão ser assassinado é um crime...rsrsrsr
Já aconteceu algo parecido comigo... dia desse eu conto.rsrsrsrsr
Vamos combinar que sua criatividade é algo sureal.
Diz a sua maiga para ela mudar de casa, pois o trauma deve ter sido grande.
bjs
bj
ai mái gódiii
que nojooooooooooooooo
eu detesto as baratas. Elas são feias, sujas e fedidas.
ughhhhhhhhhhhhhhh
só de ler me deu arrepio!!!!
kkkk
tô com dó da sua amiga!
beijossssssssss
EEEEEEEECA!! sua história é pior q a da Aninha!!
fiquei com calafrios!!!! ugh! ahuahuaaua
kisses
rsrsrsrs....detesto baratas, mas lendo seu relato, lembrei de um video do youtube muito engraçado....
dá uma espiada
http://www.youtube.com/watch?v=mpDxvxDS9-Q&feature=PlayList&p=C7B437A4EB28FDF1&playnext=1&playnext_from=PL&index=6
Desculpe mas nao consegui ler esse post até o final..
é que passei mal no meio só de imaginar a cena...
eu simplesmente ODEIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
barata!
urghhh
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